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Marina Lima Leal
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VIOLÊNCIA
CONTRA A MULHER |
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No dia 25 de Novembro celebramos o Dia
Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher,
instituído em 1999 pela Organização das Nações
Unidas (ONU). |
Anteriormente, em 25 de Novembro de 1991
teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das
Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança
Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a
Violência sobre as Mulheres, estendendo-se desta data até
o dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. |
A partir desta data se intensificou a
campanha de combate à violência contra a mulher.
Houve avanços, principalmente em alguns países,
mas ainda falta muito a conquistar. |
No Brasil, a Lei 11.340/06, denominada
Maria da Penha foi um marco importante na proteção
às mulheres, mesmo assim, conforme pesquisa realizada
pelo Datafolha, em março deste ano, 500 mulheres são
vítimas de agressão física a cada hora no
nosso país. |
Diversas são as causas que impedem
que se avance significativamente contra esta situação,
entre elas podemos citar: a insuficiência nas leis, os ranços
culturais e a rede protetiva incapaz de atender a todas as vítimas. |
Por mais que as leis ajudem, elas são
insuficientes, não preveem, por exemplo, diversos crimes
que são cometidos contra a mulher. A cultura machista
enraizada em muitos setores de nosso país faz com que
muitas mulheres não contem, muitas vezes, com o apoio da
própria família. A falta de uma fonte de renda
também colabora para que a mulher permaneça numa
relação abusiva. |
Outro problema é a rede protetiva. A
mulher que registra ocorrência precisa ter para onde ir,
porque se não tiver, muitas vezes tem que voltar a viver
com seu agressor. É preciso ampliar, aumentar e melhorar
esta rede de proteção. |
Em Canoas temos a Casa Abrigo, criada em
janeiro de 2006, com a missão de trabalhar pela garantia
dos direitos das mulheres. Atualmente mantida pela ONG Ilê
Mulher e Prefeitura Municipal, recebe mulheres vítima de
violência doméstica e seus filhos. |
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Marina Lima Leal |
4 de dezembro de 2017 |
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