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Texto publicado aqui em 21/12/2017 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
No dia 25 de Novembro celebramos o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Anteriormente, em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres, estendendo-se desta data até o dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948.
A partir desta data se intensificou a campanha de combate à violência contra a mulher. Houve avanços, principalmente em alguns países, mas ainda falta muito a conquistar.
No Brasil, a Lei 11.340/06, denominada Maria da Penha foi um marco importante na proteção às mulheres, mesmo assim, conforme pesquisa realizada pelo Datafolha, em março deste ano, 500 mulheres são vítimas de agressão física a cada hora no nosso país.
Diversas são as causas que impedem que se avance significativamente contra esta situação, entre elas podemos citar: a insuficiência nas leis, os ranços culturais e a rede protetiva incapaz de atender a todas as vítimas.
Por mais que as leis ajudem, elas são insuficientes, não preveem, por exemplo, diversos crimes que são cometidos contra a mulher. A cultura machista enraizada em muitos setores de nosso país faz com que muitas mulheres não contem, muitas vezes, com o apoio da própria família. A falta de uma fonte de renda também colabora para que a mulher permaneça numa relação abusiva.
Outro problema é a rede protetiva. A mulher que registra ocorrência precisa ter para onde ir, porque se não tiver, muitas vezes tem que voltar a viver com seu agressor. É preciso ampliar, aumentar e melhorar esta rede de proteção.
Em Canoas temos a Casa Abrigo, criada em janeiro de 2006, com a missão de trabalhar pela garantia dos direitos das mulheres. Atualmente mantida pela ONG Ilê Mulher e Prefeitura Municipal, recebe mulheres vítima de violência doméstica e seus filhos.
Marina Lima Leal
4 de dezembro de 2017
 
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