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Texto publicado aqui em 31/01/2017 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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UMA RÁPIDA RETROSPECTIVA DO ANO DE 2016
Não poderíamos, nas últimas horas do ano de 2016, deixar de lembrar alguns fatos nada edificantes, que marcaram o ano que ora finda, em nosso Estado e no País.
O grande acontecimento negativo que tivemos neste ano foi o impeachment da presidente Dilma, sem que ela houvesse cometido crime de responsabilidade. Os brasileiros tiveram que presenciar a destituição de uma Presidente, legitimamente eleita pela maioria do povo, sem razão que justificasse. De quebra, tivemos que presenciar a postura deprimente da maioria de nossos deputados federais, que votaram alegando as razões mais estapafúrdias, para justificar seu voto e mostraram total despreparo para a importante função que desempenham.
Hoje temos um presidente sem apoio popular e que não está conseguindo resolver nenhum dos problemas, que eram apregoados como resultantes da falta de habilidade da presidente Dilma.
Aqui no nosso Rio Grande, o funcionalismo público do Executivo teve seus salários parcelados, vivendo um ano de tensão permanente.A semana que antecedeu o Natal foi de verdadeiro terror . Debaixo de um sol escaldante ou de forte chuva, levou bombas na praça da Matriz, teve helicóptero voando baixo com arma apontada, viu seus empregos serem extintos, junto com suas fundações, e foi considerado culpado pela crise. A oposição até que lutou para salvar algo, mas perdeu.
O governador José Ivo Sartori fez sua escolha: aumentar a contribuição previdenciária para o funcionalismo, para que o grande empresariado pague menos impostos.
Como diz Juremir Machado, às vésperas do Natal, o "funcionalismo foi tratado como Judas.Pagou a conta, enquanto os empresários e o Judiciário saíram ilesos".
Para completar a semana, a nível nacional, Temer lançou um pacote cujo objetivo é rasgar parte da CLT.
"Sem condições morais de permanecer no poder, abalado por delações na Lava Jato, Temer oferece à mídia e aos empresários as reformas dos sonhos deles: desconstrução da legislação trabalhista e trabalho até a morte".
Que o ano de 2017, que está chegando, nos aponte alternativas para a busca de solução dos graves problemas que estamos vivendo, a nível de Estado e de País.
Marina Lima Leal
Tramandaí, 30 de dezembro de 2016
 
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