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Texto publicado aqui em 31/01/2017 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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FÓRUM SOCIAL DAS RESISTÊNCIAS
Ocorreu na última semana em Porto Alegre, sem divulgação significativa na grande mídia, o Primeiro Fórum Social das Resistências, que, conforme os organizadores é um "braço" do Fórum Social Mundial, cuja primeira edição ocorreu de 25 a 30 de janeiro de 2001, aqui mesmo na nossa capital e que ganhou notoriedade internacional.
Cândido Grzybowski,afirmou na ocasião que o I Fórum Social Mundial foi "um caldeirão de ideias, alegrias e esperanças", espectativa otimista num "outro mundo possível". Quem participou desta primeira edição do FSM pode viver este clima.
Com o passar dos tempos, o Fórum Social Mundial foi tomando novos formatos e sendo realizado em diversos países do mundo.A partir de 2010, o Conselho do Fórum decidiu incluir na agenda, fóruns temáticos, como este que aconteceu aqui, na semana passada.
Mauri Cruz, integrante do Comitê de Apoio Local do FSM e membro da Associação Brasileira de Organizações Governamentais (ABONG), afirmou que o encontro reuniria "povos de resistência" para um debate amplo e integrado, com diferentes setores da sociedade, na busca de soluções conjuntas para o que chamam de "processo de retirada dos direitos sociais", que vem ocorrendo em muitos países do mundo.
Diferentemente do Primeiro Fórum Social Mundial, vivemos outra conjuntura internacional, marcada por uma onda conservadora crescente, em diversos países.Como ideia força o livre mercado a lei da busca da produtividade total e da concorrência em escala global. Para isso,defendem a liberalização, a privatização, a desregulamentação e a redução do papel do Estado na gestão econômica.
Todas estas ideias, que estão sendo colocadas em prática no mundo, tornam ainda mais importante a união e o posicionamento das esquerdas, a nível mundial, para reafirmar a tese de que "Um outro mundo é possível", mais justo, solidário e igualitário.
Marina Lima Leal
Tramandaí, janeiro de 2017.
 
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